Quando se preocupar com as pintas?

As inúmeras pintas espalhadas pelo nosso corpo podem ser apenas o que chamamos de nevos melanocíticos, lesões planas ou com relevo, de coloração variada e que podem ser congênitas ou adquiridas. Porém, algumas delas podem evoluir para o câncer de pele. E como percebemos isso?

A grande maioria das pintas presentes em nosso corpo é benigna, sendo predisposição genética e exposição ao sol fatores que determinam a sua quantidade. Devemos começar a nos preocupar com elas quando notamos quatro mudanças principais: se sua pinta era redonda e ficou sem forma, ou seja, assimétrica; se as bordas estão irregulares; se dentro da pinta apareceram outras nuances de cores; se a pinta vem mudando de tamanho (maior que 6mm) – é a chamada regra do ABCD (Assimetria, Borda, Cor e Diâmetro).

O câncer de pele ocorre quando há um crescimento descontrolado e anormal das células que compõem a pele. As classificações variam conforme o tipo de célula que se prolifera, sendo comuns: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma.

O mais grave é o melanoma. Ele pode evoluir de uma pinta e causar metástase. A pinta cresce rápido, possui cor alterada e pode sangrar. Entretanto, quando descoberto no início, tem cura. Após diagnóstico do dermatologista, as pintas consideradas suspeitas são removidas. Já os carcinomas basocelular e espinocelular não decorrem de pintas, mas também necessitam de tratamento médico.

Como o diagnóstico precoce é essencial, faça regularmente um autoexame em toda a extensão do seu corpo, examinando-o com o auxílio de um espelho. Para evitar o câncer de pele, não esqueça o protetor solar, principalmente se você possui muitas pintas. Se há casos na família, redobre os cuidados.