Para curtirmos o verão com tranquilidade é necessário que obedeçamos a algumas orientações médicas. A Sociedade Brasileira de Dermatologia divulgou na semana passada o Consenso Brasileiro de Fotoproteção com orientações e informações sobre os efeitos da radiação sobre a pele, além de formas de proteção.
De acordo com a publicação, o Brasil é um dos países com maior grau de insolação no mundo, sendo o câncer de pele não melanoma relacionado à crônica e contínua exposição aos raios ultravioleta. O documento elenca como consequências maléficas do sol queimaduras, câncer de pele, fotoenvelhecimento, agravamento de doenças (fotodermatoses), catarata, degeneração da retina etc.
Como sempre tenho ressaltado aqui e a SBD agora referendou, a recomendação é do uso do maior número possível de ferramentas de proteção (filtro, camisa, boné, óculos, barraca etc.) e filtro com FPS de no mínimo 30 – fatores inferiores poderão ser indicados conforme orientação do dermatologista. Deve-se reaplicar o protetor a cada duas horas e após transpirar e ficar longo período na água.
A cultura de aplicar filtro solar diariamente deve começar desde cedo, inclusive com ações dentro das escolas, o que fará com que tenhamos adultos mais conscientes. Quanto mais cedo começar a exposição solar inadequada, maiores serão as chances de complicações futuras.
O Consenso Brasileiro de Fotoproteção também reproduz uma classificação da Resolução RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) 30 da Anvisa para os filtros solares de acordo com seu FPS. Veja a seguir:
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| Reprodução Consenso Brasileiro de Fotoproteção da SBD |
Outra orientação diz respeito à quantidade de protetor necessária para cada área do corpo:
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| Reprodução Consenso Brasileiro de Fotoproteção da SBD |
Leia a íntegra do documento.
E qualquer dúvida, consulte seu dermatologista.
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