Laser remove tatuagens

 

Ao pensar em fazer uma tatuagem, tenha absoluta certeza, pois o processo de remoção é complicado e em muitos casos pode não apagá-la totalmente. Muitos optam pela transformação do atual desenho em outro, mas se a sua vontade é clarear a região a opção é o tratamento a laser, que dificilmente terá um resultado 100%. 

Para se desenhar uma tatuagem, o pigmento é inserido na derme através de rupturas na camada superficial da pele. Na sua remoção, a luz do laser é atraída pelas cores da tinta, portanto, as mais escuras terão um resultado melhor que as cores claras, como a amarela e vermelha.  

O laser utilizado é Q-switched fracionado de comprimento de onda de 1.064 nm. O Q-Switched atua em frações de nanosegundos e, assim, explode o pigmento. Após as sessões, a pele começará a descamar, o que aos poucos vai clarear a região. O intervalo entre as sessões varia entre 30 e 45 dias e a pele deve estar sem nenhum machucado no dia da aplicação.

Quantidade de pigmento

Quanto mais completa (pintada por dentro) e maior a tatuagem, mais sessões de laser serão necessárias, pois a quantidade de pigmento é determinante. Outra informação importante é que quanto mais antiga a tatuagem for, mas difícil também será para removê-la. 

Portanto, se tiver alguma chance de arrependimento faça uma tatuagem menor e apenas o contorno do desenho. 

Uma outra solução seria ainda por meio do laser diminuir a tatuagem original para mudar o desenho. Mas você deve verificar com o tatuador as possibilidades de transformação, dependendo do desenho. 

Por fim, uma dica: não faça uma tatuagem para esconder uma cicatriz, pois cada vez aparecem métodos mais modernos e eficazes para tratar cicatrizes, ao contrário, da remoção de tatuagens.  

 

Cuidados com as crianças no carnaval

Estamos a um pouco mais de uma semana do carnaval e hoje vamos lembrar alguns cuidados que os pais precisam tomar nessa época para que os pequenos possam curtir os dias de folia sem preocupação.

O primeiro cuidado deve ser em relação à proteção solar. O filtro só deve ser usado a partir dos seis meses. É preciso reaplicá-lo a cada duas horas. Coloque um boné ou chapéu na criança para protegê-la melhor.

Fique alerta quanto ao material das fantasias. Evite tecidos sintéticos e apertados, que podem causar brotoejas, aquelas bolinhas vermelhas que coçam e surgem devido ao calor, principalmente em áreas que ficam muito em contato com a roupa. As brotoejas se formam já que em temperaturas elevadas, a criança transpira para diminuir a temperatura corporal, e quando a roupa não deixa a pele respirar, as glândulas sudoríparas ficam sufocadas formando as brotoejas.

Dê preferência a roupas de algodão, leves e claras. Elas ajudarão também a evitar a insolação, assim como o consumo de bebidas a cada hora. Não se esqueça de oferecer mesmo que seu filho não peça.

Carnaval também é época dos desagradáveis sprays de espuma, que geralmente contêm substâncias tóxicas. Em contato com a pele, eles podem causar alergia e, se inalados, podem provocar rinite e asma. Ou ainda conjuntivite, se atingirem os olhos. Por possuírem em sua fórmula os gases propano e butano, esses sprays têm também o risco de causar tontura, asfixia e intoxicação. Caso haja contato, procure lavar o local o mais rápido possível.

Maquiagem em crianças

As mães também precisam tomar cuidado com a maquiagem. Por terem a pele fina e sensível, os cosméticos de adultos podem provocar nos pequenos dermatite de contato e consequentemente alergia por conterem substâncias químicas para maior fixação – e na fase adulta essa alergia pode se agravar, fazendo com que a pessoa só possa usar produtos especiais. Os sintomas do uso da maquiagem indevida (coceira, vermelhidão e inchaço) podem não ser imediatos. Por isso, utilize somente produtos hipoalergênicos destinados a crianças.

As maquiagens infantis são facilmente removidas com água e, mesmo assim, só são recomendadas após os seis anos porque as meninas podem deixar cair no olho ou ingerir.

Procure sempre produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não deixe sua maquiagem ao alcance das crianças e consulte o seu dermatologista em caso de irritação na pele.

Animais marinhos podem ser perigosos

Férias, época de diversão e descanso. Mas também pode ser de momentos desagradáveis para quem viaja para o litoral. É onde um simples mergulho pode se transformar em ferimento. Por isso é bom tomar alguns cuidados com os animais marinhos antes de entrar no mar. 

Ao caminhar na praia, evite andar descalço sobre rochas para não se ferir com os espinhos do ouriço-do-mar, um dos maiores causadores de acidentes com animais marinhos. Se não forem totalmente removidos por um especialista, os espinhos na pele podem provocar, além de dor, ardência, febre, inchaço e vermelhidão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

Outro animal que merece cuidado é a água-viva, que pode causar queimaduras em contato com a pele, gerando também ardência, dor e vermelhidão. Nesse caso é aconselhável fazer compressas com água gelada para amenizar a dor. 
 

Seres marinhos como arraias, ostras, caranguejos, moreias e peixes-espadas também podem ser nocivos, pois os ferimentos provocados por eles podem causar até mesmo infecção por bactérias. Se a pessoa for alérgica, as complicações podem ser mais graves. 
 

Então, lembre-se: nunca toque em um animal marinho e redobre a atenção com as crianças.  
 

Caso seja ferido, procure atendimento médico o mais rápido possível.

Excesso de suor, como combater?

A hiperidrose, caracterizada pela transpiração em excesso, é motivo de desconforto para muitas pessoas, piorando no verão. A camisa encharcada de suor quando se precisa usar terno diariamente ou um simples aperto de mão podem gerar constrangimento.

A sudorese descontrolada atinge ambos os sexos e afeta principalmente mãos e axilas, que estão entre as partes do corpo que mais possuem glândulas sudoríparas. A causa muitas vezes é genética, começando a se manifestar na adolescência.

Entre os tratamentos mais recomendados pelos médicos para esse problema está a toxina botulínica. Ao ser injetada sob a pele, a toxina bloqueia o nervo da glândula sudorípara, obstruindo o estímulo que gera o suor e eliminando a transpiração.


O procedimento é simples: feito com anestesia local, dura cerca de 30 minutos e não requer internação. O paciente pode retornar às suas atividades normalmente no mesmo dia.

É uma ótima alternativa à cirurgia, que pode apresentar complicações, como o aumento do suor em outras partes do corpo. Além disso, a aplicação da toxina botulínica não afeta nervos e glândulas, ao contrário da cirurgia. Na toxina botulínica o efeito começa a aparecer em 48 horas e dura cerca de seis meses. Após esse prazo, é só repetir o procedimento para se manter livre desse indesejável desconforto.

Mantenha a pele sem oleosidade

 

No verão, com as temperaturas elevadas, a pele costuma apresentar maior oleosidade. Que cuidados podemos tomar, então, para evitar o aspecto brilhante do rosto? 

Primeiro, não lave o rosto várias vezes com sabonete, pois pode piorar a oleosidade e fazer um efeito rebote, ou seja, aumentar a oleosidade. Lave a pele com sabonete específico para a pele oleosa duas vezes ao dia.  

Uma dica que sempre costumo dar aos meus pacientes no dia a dia é lançar mão das folhas antibrilho da Clean & Clear ou da Shiseido. Elas podem ser usadas durante o dia ou à noite e não removem a maquiagem. 

Há também bons sabonetes e loções para controle da oleosidade, como a Beatriz, da Dermatus, que possui ainda ação esfoliante, calmante, anti-inflamatória e refrescante. Nos filtros solares prefira os que sejam oil free ou oil control, tais como Minesol Oil Control FPS 70, o lançamento Ada Tina Matificante FPS 50, o Vichy Capital Soleil/ ou uma opção com cor, o Photoplus Base Fotoprotetora FPS 30 da Dermatus, entre outros. 

Peeling contra oleosidade

No combate à oleosidade também temos o Peeling de Cimel. Ele auxilia no tratamento de manchas provenientes de acne, além de ser uma ótima opção para remover manchas pós-sol e linhas de expressão. O produto, à base de ácido retinoico, antioxidante e agentes clareadores, deve permanecer na pele de quatro a seis horas.  

Como resultado, temos a eliminação das células mortas e a formação de colágeno, além do clareamento da pele. O procedimento pode ser feito a cada 15 dias e não causa grandes agressões à pele. 

É sempre indicado ainda evitar banhos com água muito quente e procurar ter uma alimentação balanceada, sem frituras.

Escolha o método de depilação adequado

Muitas pessoas têm dúvidas sobre depilação. Quais os prós e os contras de cada técnica? Quais podem ser feitas no verão? Que cuidados devemos ter para ficar livre dos pelos sem agredir a pele?

Comecemos pelo laser, que é uma das técnicas mais eficazes de depilação, já que reduz os pelos de 75% a 90% e deixa a pele clarinha. Apesar de ser mais aconselhável para o inverno, o método também pode ser utilizado no verão, desde que a pessoa não se exponha ao sol no dia e após as sessões.

O Light Sheer Duet e o Soprano Next Generation têm sido as tecnologias preferidas por nós dermatologistas por apresentarem os melhores resultados. O laser é ainda a solução para quem sofre com foliculite (inflamação nos pelos que provoca as indesejáveis bolinhas vermelhas).

Cera e lâmina

Embora sejam baratas e rápidas, as ceras possuem contraindicações. Não devem ser utilizadas por quem tem foliculite e nem no rosto, pois o trauma repetidas vezes na região pode causar manchas, principalmente em quem tem pré-disposição à melasma.

No rosto, o mais indicado é o uso da linha. Além disso, a cera quente pode causar queimaduras na pele. O método também exige que os pelos atinjam um certo tamanho para que seja realizada outra sessão.

Também de baixo custo, as lâminas são mais práticas, mas podem irritar a pele ou causar foliculite e marcas devido aos possíveis cortes.

Cuidados

Antes da depilação com cera ou lâmina é aconselhável esfoliar a pele. Já no laser, é necessário apenas raspar a área com lâmina no sentido contrário ao crescimento do pelo para que o laser atue somente no bulbo capilar. No dia seguinte à depilação pode-se usar hidratante.

 

Manchas solares: evite-as desde já!

A maioria das manchas que surgem na pele ao longo dos anos é agravada pela exposição excessiva e cumulativa ao sol. A radiação ultravioleta provoca degradação das fibras colágenas e alteração dos melanócitos (células responsáveis pela produção de melanina), dando o efeito bronzeado e ao mesmo tempo podendo acarretar manchas, como as efélides (sardas) e os lentigos solares (manchas senis).

A alteração no DNA celular devido ao sol, por sua vez, eleva o risco de câncer de pele, juntamente com o acúmulo de exposição solar.

Outros fatores como desequilíbrio hormonal, gravidez e medicamentos também podem desencadear manchas. Por isso, prevenir desde cedo é fundamental para chegar à idade madura com uma pele de cor mais uniforme.

Tratamentos

Há tratamentos que podem ser feitos durante o verão para clarear a pele, como o peeling de alfa-hidroxiácidos, que não descama, causa apenas uma vermelhidão leve no dia do procedimento. O tratamento combate ainda rugas finas e melhora a textura da pele durante a estação.

Outra mancha que piora no verão e que necessita de cuidados é o melasma, uma mancha amarronzada nas bochechas, comum em grávidas. Pessoas com tendência à melasma devem recorrer às cápsulas de extrato de Polypodium leucotomos (fotoprotetor natural). O suplemento alimentar diminui a sensibilidade da pele ao sol e previne o fotoenvelhecimento cutâneo.

Entre os tratamentos está o Elektra, laser que clareia as manchas gradualmente e com segurança.

Lembre-se: um cuidado essencial para evitar as manchas solares é o uso diário de filtro solar. Também é importante que você use óculos, chapéu ou boné todas as vezes que for se expor ao sol.

O benefício dos minerais para a pele

 

Que mulher não sonha em ter a pele bonita, jovem e saudável? No entanto, com a chegada da idade, o organismo diminui a produção de colágeno, o responsável pela elasticidade e sustentação da pele.

Além de tratamentos estéticos, a sua alimentação pode auxiliar para uma pele linda e saudável, já que para a formação do colágeno, é preciso a ação dos minerais. E como obtê-los? Na comida!

Os minerais ainda combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento. Eles estão presentes em frutas, legumes, carnes e chás.

O cobre e o zinco regeneram a pele, por isso, quando nos expomos ao sol, ao chegarmos em casa é bom borrifar água termal no rosto para recuperá-la. O zinco você encontra em avelã, castanha do Pará, frutos do mar, ovo, entre outros. O cobre, em nozes, no fígado, na carne. O cobre também ajuda a prevenir estrias.

Um mineral que ajuda na formação de colágeno, fibroblastos e elastina é o silício. Seu benefício será no combate à flacidez. Nos alimentos, ele está presente na aveia, tâmara, avelã, centeio, trigo, banana, alho etc.

Já o magnésio tem efeito calmante sobre o sistema nervoso e atua na síntese de colágeno. Pode ser encontrado na aveia, banana, castanha, grão de bico e na soja.

Uso de cremes

Alguns pacientes me perguntam se os cremes são eficientes para repor esses minerais. Sim, porém eles não repõem as necessidades orgânicas. Neste caso, é necessário repor através de suplementação oral.

Cápsulas de minerais ajudam, mas apenas o médico pode indicar uma de acordo com a sua necessidade. Não tome por conta própria.

Previna-se das doenças de verão – parte II

Hoje vou falar novamente sobre as doenças mais comuns no verão.

Uma bastante comum é a acne solar, causada pela exposição ao sol com formação de pápulas (bolinhas duras). As pápulas podem se infectar com formação de pus. O uso de filtro solar muito oleoso para o seu tipo de pele pode proporcionar acne pelo corpo.

Para evitar o problema, indico usar filtros oil free ou em gel para proteger a pele do sol e evitar manchas de espinhas.

Uma doença que se manifesta na estação devido à exposição demasiada ao sol é a pitiríase, um problema que, ao tomar sol, a área com pitiríase não fica bronzeada, surgindo manchas brancas. Ela não é uma micose. É comum em pessoas com história pessoal ou familiar de alergias e asma, bronquite, rinite alérgica ou eczema atópico. As manifestações da doença surgem principalmente após a exposição intensa da pele ao sol.

As localizações mais frequentes são a face, o tronco e membros superiores. O uso de fotoprotetor ajuda a prevenir as manchas esbranquiçadas. O tratamento da lesão deve começar antes da exposição ao sol. Uma alimentação rica em legumes, verduras e frutas e a ingestão de bastante líquido durante o verão também ajudam na prevenção.

Temos ainda o herpes labial, que são vesículas que aparecem no lábio, principalmente na região inferior. Não é exatamente uma doença do verão, mas a exposição intensa à radiação solar é uma das formas de gerar sua erupção. O ideal é proteger os lábios do sole usar protetor solar labial ou batom com protetor solar FPS 15 ou maior.